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O Castelo Rá-Tim-Bum tem todo o seu sucesso também graças às pessoas que nunca vemos nos episódios.

O programa teve grandes equipes de bastidores responsáveis por sua realização, desde as que pensaram no projeto até as que colocaram a mão na massa literalmente.

Alguns dos primeiros profissionais da TV Cultura a entrarem em contato com o programa foram os da cenografia, criadores de todos os cenários do Castelo. O time era formado pelo chefe Marcelo Oka e por mais três cenógrafos: Alexandre Thallinger, Antônio Cesar Freitas e Lu Grecco, responsável pelo hall principal, a cozinha, o quarto do Nino e o lustre da Lana e Lara.

 

O quarteto recebeu a sinopse do projeto e, após decidir que a obra do arquiteto espanhol Antoni Gaudí seria a inspiração ao Castelo, se dividiu para desenhar cada cômodo e objeto que existiram. Os cenógrafos ainda tiveram de detalhar tudo para as equipes de execução (pintura, marcenaria, tapeçaria etc) e acompanhar toda a criação. 

O Início da Construção

Outro departamento responsável por “fazer acontecer” era o de Efeitos e Adereços, formado por cerca de 50 pessoas e chefiado por Silvio Galvão. Tudo o que envolvia efeitos especiais era com este setor, como, por exemplo, a maquete do Castelo, que parecia ser em tamanho real na abertura do programa. Todas as técnicas e soluções eram feitas artesanalmente – hoje, utiliza-se a computação gráfica. O time de Silvio também criou os personagens robotizados Tap e Flap.

Feito à mão

Só deu para fazer um projeto tão caprichado de cenografia porque nós, criadores do projeto, sabíamos que podíamos contar com equipes de execução de primeira linha. Os marceneiros eram maravilhosos, incríveis. Os pintores também, excelentes. Os tapeceiros, super-caprichosos. Os técnicos em efeitos e aderecistas deram o sangue, muito habilidosos, competentes, capazes, entusiasmadíssimos. Então, era uma verdadeira fábrica de fantasias... Concretas,

relembrou Lu Grecco.

 

De acordo com a cenógrafa, todo o processo criativo do programa durou sete meses, e as primeiras gravações começaram em agosto de 1993. A TV Cultura disponibilizou dois estúdios para o programa. Em um principal e fixo, ficava o Castelo em si – cozinha, hall, salas, quarto do Nino, biblioteca –, no outro, diferentes cenários se revezavam de uma a duas semanas aproximadamente para gravar cenas de diversos capítulos.

 

Assim, entraram em ação os operadores de vídeo, como Paulo Ferreira (que regulava tecnicamente as câmeras para as imagens ficarem perfeitas entre elas), e os cinegrafistas. Toda a beleza presenciada ao vivo pelos profissionais tinha de ser repassada aos telespectadores. Após tudo gravado, editado e veiculado, o resultado já se sabe qual foi.

Transformando em Imagem

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